quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Confesso...

Confesso que tem sido difícil...
Difícil o que?

Difícil entender um Amor tão imenso; tão intenso.
Um Amor que perdoa meus pecados mais "cabeludos".
Confesso que muitas vezes, ao refletir sobre a Graça e a Misericórdia de Deus, sinto-me envergonhado. Confesso também que por diversas vezes peguei-me questionando sobre a imensidão desses dois fatores. Seria possível?
Seria possível alguém me amar tanto assim? Logo a mim?
Pecador... Cheio de defeitos... Mais erros que acertos...
Logo a mim?

Confesso que eu já procurei em outros lugares um amor que pudesse ser comparado a esse; Amor que hoje eu conheço não só de ouvir falar. Confesso também que no fim das contas eu estava certo desde o começo. Eu poderia procurar por toda a minha vida, no mar, no céu, na terra... NUNCA iria encontrar NADA que pudesse chegar perto desse Amor incalculável.
Incalculável é uma excelente palavra para definir um Amor tão único. Amor Ágape.
Amor em troca de quê?
O que eu tenho pra oferecer? Quem sou eu pra que o Criador do Universo, o Rei dos reis, o Príncipe da Paz, lembre-se do meu nome?

Eu não sou nada.
Confesso que não sou nada. Faço questão de lembrar-me disso com frequência.
Não sou nada. Não tenho nada. Não mereço nada.

Confesso que por muitas vezes me ví cansado de pedir perdão tantas vezes seguidas pelo mesmo erro. Confesso também que em todas as vezes me senti envergonhado; senti a culpa dos meus atos, e logo depois tive a certeza de que o aquele Sacrifício de Jesus merecia muito mais sacrifício da minha parte.

Mas acima de tudo confesso que apesar de não compreender esse Amor, eu O aceito.
Confesso que apesar de não entender esse Amor, eu retribuo. Com todas as minhas forças!

Confesso Senhor, que eu Te amo, e quero Viver pra Ti todos os dias da minha vida. Quero que o Senhor se alegre ao me ouvir chamá-lo de Pai.
Quero sentir Teu abraço quando me ouvir declarar o meu amor.

Confesso Senhor: Eu não sou nada sem o Seu amor.

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