quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Andei pensando essa semana...

É tanta coisa que não sei nem por onde começar.
Talvez eu esteja meio perdido. Como todo bom brasileiro, adoro deixar a vida no piloto automático e seguir em frente.
O problema é que eu sei como estou, sei como me sinto, conheço a verdade; Sei o que é certo e o que é errado e sei o que é a vida plena. Sei como me tirar do "piloto automático" e seguir manualmente minha vida.
Mas se eu sei de tudo isso, por que é que eu não saio da minha zona de conforto, que na verdade apenas representa a minha hipocrisia, o lugar que eu estou, do qual eu não quero, mas sei que é necessário sair.

Eu poderia levantar um monte de questões acerca de eu estar cansado de lutar, de não mais suportar meu interior pecaminoso, de estar com raiva do mundo, mas creio que o ponto mais importante a ser levantado é a esperança.
É claro que muitas vezes eu não me aguento; tenho vergonha de me voltar a Deus por saber que o mesmo erro pelo qual peço perdão é o mesmo erro que já foi perdoado inúmeras vezes; vergonha de dar um passo e tentar seguir novamente. Nesse impasse, é claro que eu sofro um conflito, é claro que eu tenho que tomar alguma decisão.

As escolhas (acredito eu) são as paradas mais tensas da vida, porque é uma forma de respondermos algo para o mundo, para nós e para Deus.
Não sei, mas acho que minha vida regada a fé e ceticismo, vontade da carne e do Espírito vai continuar muito turbulenta por um bom e indeterminado período.

Mas eu?
Eu não perderei a esperança.
Eu não desisto, porque Ele não desiste de mim.

Se por mil vezes eu falhar e se outra vez eu tropeçar, eu saberei que a Tua graça excede meu entendimento.
O Seu amor ultrapassa os limites do meu merecimento. E é por isso, e só por isso, que eu não desisto.

"Mas Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, quando nós ainda vivíamos no pecado."
Rom. 8:5

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